Por que tem um Anjo num Blog de Bruxaria?

>Porque eu acredito em Anjos e pronto!
> "Mas acreditar em anjos é algo cristão não devia estar em um Blog sobre Bruxaria"!



Venho aqui discutir com os meus próprios questionamentos. Ninguém me fez essas perguntas, mas eu as faço a mim mesma antes que alguém faça. :-P

Então realmente, me coloquei a pesquisar se anjos eram sim uma crença cristã ou uma crença pré-cristã (antes de cristo) e pra minha surpresa encontrei uma monografia do ano de 2009 de um bacharelado em teologia de um tal de Edison Boaventura Júnior (bendito seja o bom aventurado Edison, me poupou muito trabalho em pesquisa).

Mas então, vejam só o que, que a pesquisa do Edison diz:

O termo anjo na língua portuguesa tem origem na palavra latina “angelu”, que por sua vez se deriva do termo “aggelov“ (aggelos) do grego. Em hebreu, o termo usado é “malak”. Ambas as palavras "aggelos" e "malak" tem o significado de mensageiro, representante, enviado ou embaixador.

O livro Teologia Sistemática, o comentário do Dr. William Cook:

Realmente, em quase todos os sistemas de religião, antigos ou modernos, encontramos estes seres; nos aeons dos gnósticos, nos demônios, nos semideuses, nos gênios e nos lares, que aparecem tão extensamente nas teogonias, nos poemas e na literatura geral dos antigos pagãos, encontramos evidências abundantes da crença quase universal da existência de seres espirituais inteligentes, que ocupam diferentes ordens entre o homem e o seu Criador. Aqui, entretanto, geralmente encontramos a verdade envolta na ficção e os fatos distorcidos pela louca fantasia da mitologia. A doutrina dos pagãos, em relação aos seres espirituais, poderia ser assim resumida: Eles crêem que as almas dos heróis falecidos e dos homens bons foram exaltadas a uma posição de dignidade e felicidade, eram chamados demônios e supostamente serviam de mediadores entre a divindade suprema e o homem. Havia, entretanto, outra categoria de demônios, que supostamente nunca habitaram um corpo mortal, e estes se dividiam em duas categorias: Os bons que eram os guardiões dos homens bons e os maus, que se dizia invejarem a felicidade dos humanos, tentando impedir suas virtudes e provocar sua ruína. Nestas noções vemos um substrato da verdade, mas, nas escrituras, temos a verdade em sua pureza original, livre das corrupções da superstição e das imagens licenciosas dos poetas, e a sua verdade fica mais majestosa em sua simplicidade.

Então é fato, que já no período pré cristão existiam seres denominados demônios que eram bons assim como demônios que eram maus, e também se acreditava na evolução do espírito, que nós mortais evoluíamos e nos tornávamos seres superiores.

Tudo que eu já acreditava e sabia lá no fundo da minha alma!

Agora já consigo imaginar de onde os cristãos tiraram esse nome (demônio), dos povos pagãos.
Se parasse por aí; eu já tava muito contente, mas ainda tem mais:

Para os povos pré-cristãos havia um entendimento de que todas as manifestações da natureza correspondiam a um espírito, deus, anjo ou entidade que pelas suas características de atuação poderiam ser benéficos ou maléficos.

Tanto na Mesopotâmia como no Egito Antigo, que foram berços da nossa civilização, se cultuava estes espíritos, independente de serem bons ou maus, pois se acreditava que independente de terem atitudes maléficas, estaria numa hierarquia acima dos seres humanos.

Vejamos a seguir a concepção particular de angelologia dos principais povos:

2.1.1 Sumerianos: Historiadores e cientistas acreditam que o primeiro trabalho de arte mostrando seres alados provém da Suméria. O povo sumério, de origem desconhecida e que habitou também as terras na Ásia Ocidental, possuíam um sistema elaborado de escrita chamado “cuneiforme”. Este legado deixado comprova que eles eram politeístas e não acreditavam em recompensas após a morte. Acreditavam no deus chamado “Marduk” que segundo a lenda, depois de lutar contra os deuses invejosos, criou o mundo e o homem do barro com o sangue do dragão. (Aurora Valery: olha só a lenda de Lilith aqui!) Conheciam um mito sobre o dilúvio, que teria sido mandado pelos deuses para castigar a humanidade. “Gilgamesh”, orientado por “Marduk”, salvou-se, recolhendo-se numa arca com a sua família. (Aurora Valery: aff... como se já não bastasse a páscoa, agora descubro que os católicos também roubaram isso de outras crenças que baita mistureba de religiões que fizeram na bíblia!) Como os mesopotâmicos, os sumerianos cultuavam os gênios, que eram os mensageiros dos deuses e os ajudavam a defenderem-se dos demônios, divindades perversas, contra as enfermidades e a morte e, acreditavam ainda em heróis, adivinhações e magia.

Seus deuses eram numerosos com qualidades e defeitos, sentimentos e paixões, imortais, despóticos e sanguinários. Eram eles: “Anu”, deus do céu; “Enlil”, deusa do ar; “Ea”, deusa das águas; “Sin”, deusa da lua; “Shamash”, deus do sol e da justiça; “Istar”, deusa da guerra e do amor. Cada divindade era uma força da natureza e dono de uma cidade.

2.1.4 Egípcios: O povo egípcio ocupou uma estreita faixa de terra fértil que se estende ao longo das margens do rio Nilo, ao nordeste da África, entre o mar Mediterrâneo, o Sudão, o mar Vermelho e o deserto da Líbia. Segundo o geógrafo e historiador grego Heródoto, os egípcios foram o povo mais religioso do mundo, pois cultuavam um ser supremo e centenas de deuses, passando do politeísmo grosseiro até o monoteísmo solar.

Os egípcios consideravam que tudo era divino, até o próprio ser humano possuía a parte divina conforme suas crendices. Criam no “Kha”, o que lhe permitia a identificação com Osíris e o total acesso à felicidade eterna dos deuses. Eles acreditavam que o ser humano se compunha do corpo e de dois outros elementos: o “Ba”, representado por um pássaro sem cabeça e o “Ka”, espécie de gênio protetor que nascia com o homem e acompanhava-o durante toda a sua vida e cuidava dele após a morte. (Aurora Valery: Encontraram alguma semelhança com a alma ou sou só eu?)
Criam fervorosamente em deuses da natureza, representados por animais e pássaros (zoomorfismo) ou seres com forma humana (antropomorfismo), ou ainda, figura animal com corpo humano (antropozoomorfismo). Os principais deuses eram: “Amon-Rá”, “Osíris”, “Ísis”, “Hórus”, “Ptah”, “Thot” e “Anúbis”.

Para um aldeão egípcio, a divindade local era a mais importante, pois era ela que fazia a ligação do mundo carnal com o espiritual, levando suas petições ao deus maior de suas crenças. Este correio celeste entre os deuses através de mensageiros é mencionado na famosa “Carta Satírica” egípcia de Hare que foi escrita aproximadamente no século 13 a.C. na qual ocorre o termo com uma palavra de origem semítica.

O povo egípcio também acreditava na vida após a morte, o que é justificado pelos variados sepultamentos reais, nas pirâmides e túmulos, principalmente no Vale dos Reis, onde foram encontradas provisões adequadas para outra existência, como alimentos, bebidas, roupas e outros luxos da vida.

Pra mim, isso já é o suficiente pra provar que a crença em “Anjos” não é unicamente do poderio de crenças cristãs.

Ainda tem a Monografia toda do rapaz na internet pra quem quiser ler mais sobre o assunto no link: http://www.igrejaunida-aguarasa.com.br/docdownload/MonografiaEdisonAngelologia.pdf
De fato seria estupidez demais da minha parte dizer que não acredito no que eu já vi não é mesmo?

Blessed Be a todos!

1 comentários:

Anônimo disse...

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